quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Talvez fantasmas sempre assombrassem mentes, não lugares.

A palavra medo no dicionário é nada mais que um estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, reais, hipotéticos ou imaginários . Mas também é a ausência de coragem, coragem para traçar e cumprir metas desejadas a anos, coragem para dizer o que realmente pensa, e mostra quem você realmente é.O medo é enigmático, é travesso, é imprevissivel, ele te impede de dobrar a próxima esquina, mas faz com que você se apaixone, se vicie e se entregue a sufocante, a deliciosa sensação de calafrios percorrendo todo o seu corpo, algo que só é satisfatoriamente prazeroso ao assistir a um filme, ou ler um bom livro. 
   Hoje, venho com uma proposta diferente de leitura, algo que foge completamente dos meus padrões de um bom romance, um gênero diferenciado, algo que me dei a coragem de provar o gosto do medo, junto de um roqueiro com muitas manias estranhas de colecionar objetos macabros, o Judas.


Uma lenda do rock pesado, o cinqüentão Judas Coyne coleciona objetos macabros: um livro de receitas para canibais, uma confissão de uma bruxa de 300 anos atrás, um laço usado num enforcamento, uma fita com cenas reais de assassinato. Por isso, quando fica sabendo de um estranho leilão na internet, ele não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta. Por 1.000 dólares, o roqueiro se torna o feliz proprietário do paletó de um morto, supostamente assombrado pelo espírito do antigo dono. Sempre às voltas com seus próprios fantasmas - o pai violento, as mulheres que usou e descartou, os colegas de banda que traiu -, Jude não tem medo de encarar mais um.O espírito parece estar em todos os lugares, à espreita, balançando na mão cadavérica uma lâmina reluzente - verdadeira sentença de morte. O roqueiro logo descobre que o fantasma não entrou na sua vida por acaso e só sairá dela depois de se vingar.

Comentario de Regiane no Skoob, sobre o livro
  Quando li a sinopse do livro e soube que estava na lista dos mais vendidos do New York Times eu fiquei super interessada em adquirí-lo.
   E como se não bastasse ser o tipo de literatura que gosto, o autor ainda é filho de um dos meus autores preferidos - Stephen King - o que me fez pensar que Joe Hill seria mais um grande nome da literatura do horror. E não é por menos, Joe Hill é excelente, nessa obra ele prova que seu talento corre pelas veias.
   O astro do rock Judas Coyne tem o bizarro hábito de colecionar coisas estranhas, sejam elas quaisquer tipo de anormalidades. Junto com uma de suas mais recentes aquisições - um terno que, segundo a vendedora, era possuído por um espírito - veio uma série de tormentos e desgraças.
    Então, a vida de Judas e Geórgia, com quem divide a casa se transforma repentinamente, quando ele descobre que há de fato um fantasma naquele terno. Juntos, eles começam a lutar para sobreviver diante da ameaça incontrolável que se tornara aquele fantasma.
   Terminei esse livro em poucos dias, pois ele me prendeu do começo ao fim, ao ponto de me dar calafrios, como se eu estivesse dividindo todo o terror - que Joe criou - junto com seus personagens.
   É um dos meus preferidos no gênero. Recomendo aos que apreciam.

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