quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Sabores de uma mulher ferida

Um pesadelo terrível e completamente tedioso para uns. Um universo de sabores, cores e amores para outros. Difícil será a convencer a todos, de que o nosso melhor amigo sempre será o tão temido livro. Ele tem mil faces, umas que realmente assustam quando marcam "Matemática" na testa, outros que podem te teletransportar para um mundo de total aterrorizamento e ao mesmo tempo prazer, quando indicam "Vampiros" bem na  ponta do nariz. Existem até aqueles que dão vida a nossas imaginações quando passam a ser destaques nas telonas.
Nada melhor para dar vida ao meu sonho de fazer parte da equipe Cravo&Canela, começando com a sobremesas, um prato, que é sempre um dos últimos, mas que merecia ser sempre o primeiro. Não é a toa que dizem que os últimos serão os primeiros. Então se deliciem com a obra de Marian Keyes, Melancia.

O livro conta o drama da garçonete Claire, abandonada pelo marido após dar à luz uma menina, logo depois que ele confessa ter um caso com uma vizinha também casada. Com a auto-estima em baixa, 29 anos e a forma física aparentando a de uma melancia, Claire resolve voltar para a casa da família: o pai à beira de um ataque de nervos, a mãe com fobia de cozinha e viciada em telenovelas e duas irmãs. Uma, destruidora de corações; outra, fanática pelo ocultismo. 

Em meio a muitas lágrimas, depressão e bebedeiras, Claire refaz a vida e se interessa por Adam - boa pinta, inteligente e, claro, supersensível. O problema é que ela acha que Helen - a irmã demolidora de corações - está apaixonada, pela primeira vez, pelo tal galã e não quer magoá-la. Para complicar a situação, James, o marido, volta, acusando a mulher de tê-lo induzido a procurar uma amante. 

Cada capítulo do livro parece o episódio de uma Sitcom - Situation Comedy - ou mesmo um folhetim de alguma novela das seis. O enredo gira em torno de coincidências ("... então, simplesmente aconteceu que me sentei ali e Adam entrou, apenas uma hora e meia depois que eu chegara..." pág. 276), segredos que só se revelarão no último capítulo, um audacioso plano de vingança e uma lição de moral: o que não mata fortalece, desde que a desgraça seja encarada com o mínimo de senso de humor. Bom para você ler quando estiver triste. O jeito é degustar a Melancia com prazer, já que o livro está bem longe de ser um "abacaxi".


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Fonte da resenha : 
Resenhando

Não pintou o cara certo? Tem sempre os errados

A espera pelo qual digamos ser o nosso príncipe encantado, é muitas vezes cansativa e dolorosa. Esperar, que um alguém, feito sobre medidas caia do céu, é um verdadeiro desperdício de vida. E como todas, se recusam a dormir pensando no dia que encontrará este homem dos seus sonhos, basta apenas arregaçar as mangas, e ir a busca dos seus ideais, isto que serve não só na caça ao amor perdido, e sim para todas aquelas as suas metas não compridas no ano passado.
  Enquanto não pinta o homem certo, Maria Ana vai se divertindo com os errados.Um livro, para aprender a rir das desgraças alheias, que por não tão surpresa do destino, pode ser a sua também.



"Dez (quase) amores" certamente não vai concorrer a nenhum prêmio literário por uma escrita apurada, tema inovador e profundidade poética, mas certamente levaria um prêmio por sua veia cômica. Aliás, rir foi só o que fiz durante a leitura das aventuras e desventuras de Maria Ana. Rir de chorar! Definitivamente um livro MUITO divertido, que lhe faz correr sérios riscos de pagar um mico se a leitura estiver sendo realizada num local público.

Fonte da resenha : Resenha de Joice, no Skoob.

Uma amor, jogado ao mar

Nada mais sadio e comovente do que uma verdadeira história de amor, onde nem sempre seu futuro esta escrito como o prometido, mas sem deixar de terminar com um final feliz.
   Para encontrar um amor, não é preciso um guia para isso, basta seguir uma parte do nosso corpo, em que custa acelerar rapidamente toda vez em que se depara com sua paixão. Mas, o que fazer, quando não é possível controlar o coração do outro, muito menos suas pernas, e ele custa a dar cada vez mais passos longos para longe de você? Garrett Blake, encontrou um jeito, de expressar todo seus sentimentos mais apaixonantes por Catherine, lançando dentro de uma garrafa uma carta de amor.



Em "Uma Carta de Amor", Nicholas Sparks conta a história da jornalista Theresa Osborne, de Boston, que, divorciada há três anos, já não acredita no amor. Com seu filho, ela vai passar as férias em Cape Cod, quando encontra uma garrafa que traz dentro uma tocante mensagem. A carta é destinada à "minha querida Catherine". Comovida com aquela mensagem de amor, Theresa, através de sua coluna no jornal, acaba descobrindo a identidade do misterioso autor: Garrett Blake (vivido nas telas por Costner). Ela segue a pista de Garrett, que há três anos chora o amor perdido, e percebe que ele pode estar pronto a amar novamente. Como ela.
    Reunidos pelo acaso, Theresa e Garrett são pessoas cujas vidas estão prestes a se tocar com um propósito, numa história que reflete nossas mais profundas esperanças de encontrar aquele alguém especial e o amor imorredouro. Com suspense e intensidade emocional, Sparks conduz o leitor numa caçada à verdade sobre um homem e as suas lembranças, sobre a dilacerante fragilidade do amor e ao mesmo tempo o seu imenso poder.

Comentario de Kassya no Skoob, sobre o livro.
   Triste, como todos os livros de Sparks, são inumdados de sentimentos,emocionantes.O autor tem o dom de encadear os fatos de forma que tudo pareça surpreendente e inesperado, os personagens são complexos, é fácil reconhecer traços semelhantes entre os protagonistas dos livros de Sparks. O difícil é ser indiferente àquilo que eles representam: a universalidade dos sentimentos.Seus livros acertam em cheio nossos corações.As cartas expressam os sentimentos e tudo que Blake não foi capaz de demosntrar em atos e palavras, ao colocá-las em garrafas e atirá-las ao mar o que ele está fazendo é mantendo seus sentimentos aprisionados e à deriva.Quem nunca esteve a deriva, por causa de amor ? 


·                        O post de hoje, será um post duplo, sei muito bem que minha função aqui não é dar dicas de filmes e sim de livros. Mas, você sabe muito bem que eu, que existem muitos filmes inspirados em livros, e "Uma Carta de Amor" é um deles. Então super recomendo também este filme- do mesmo titulo- já que o fim de semana tá chegando. Com direção de Luis Mandoki, o filme promete te arrancar muitos suspiros, alem de lágrimas, por ter no elenco Kevin Costner, Robin Wright, Paul Newman, John Savage. 
   Um otimo fim de tarde de quinta- feira para você, uma otima sexta feira, e um fim de semana maravilhoso- vai que dá praia? E até a próxima seman

Uma vez Rowling, sempre Rowling.

UMA VEZ ROWLING, SEMPRE ROWLING
A paixão pela escrita, não nasce de um dia para o outro. É como se houvesse um grande imã que nos atraísse a este universo verdadeiramente compassivo e surpreendente, onde não a limites para colocar no papel o que a imaginação te subestima a pensar, sonhar, conhecer e fazer-se real. As vezes a paixão pelo mundo literário é estimulada desde a infância, as vezes precisa de um certo empurrãzinho para ser coloca em pratica e deixar de ser preguiçoso, e de deixar de lado uma possibilidade imensa de descobertas desconhecidas, descobertas que se referem a você mesmo, sobre seus ideais, suas opiniões, seus sonhos. Mas este não é o caso de Joanne Rowling, esta que desde criança despertava em si, um verdadeiro encantamento com a literatura. O Vento nos Salgueiros e O Cavalinho Branco, fazia brotar em si a semente da ligação do lápis, papel e imaginação, esta hoje substituída por teclado, mas que sempre fará questão do ombro mais que amigo da imaginação
Foi ao sul das escarpas de Cotswold Hills, numa cidade chamada Yate na Inglaterra, que nasceu a tão renomada escritora britânica de ficção Joanne Rowling, mas conhecida como J. K Rowling, autora da historia tão conhecida do garoto Harry, de sobrenome Potter, que ganha vida nas telonas na pele de Daniel Radcliffe. Acredito eu, que não seja por falta de espaço, J.K escrevia em bares, com sua primeira filha ao lado no carrinho. "Só Deus sabe o quanto eu corri.E o que fiz pra chegar aqui" , se a eterna Rowlling de 45 anos, pudesse ouvir nas rádios todos os dias esta musica do Nxzero, concerteza a decretaria como o hino da sua vida. J. K enfrentou com unhas e dentes as dificuldades que batiam em sua porta, até conseguir que seu primeiro livro chegasse as prateleiras, e o mais importante, ela nunca se deixou abater, nunca desistiu, sempre persistiu, pois ela acreditava em seu potencial. Tanto que hoje, tem seus sete livros sendo vendidos feito agua pelo mundo afora, e nos últimos anos tendo o prazer de ver suas obras tornando-se reais nas telonas.
   Muitos ainda, submetem-se a pensar que a J. K Rowling seria um homem. Eis o universo machista entrando em ação. Foi Christopher Little que a fez acrescentar o "K", do nome da avó preferida de Joanne, dividindo seu nome e sobrenome, dizendo assim que os garotos não se interessariam por algo escrito por uma mulher. Tal observação que ao longos dos anos, fez-se completamente falsa.
   Para você, que apenas conhece Harry Potter de suas estreias calorosas e cheias de expectativas, de longas filas com fã completamente histéricas e ansiosas, aproveite este feriado prolongado e se delicie com a verdadeira obra escrita por Joanne, você descobrirá um novo mundo, muito alem de magos e varinhas mágicas

PÉ NA BUNDA, CASA DOS PAIS, E UM TWITTER

Quando chegamos a um certo ponto da vida, vemos como fomos egoístas, desrespeitadores e desobedientes com nosso pais quando estávamos na adolescência. O tempo passa tão rápido, que consigo ainda lembrar do meu aniversário de 12 anos, e olha que costumo dizer que tenho memória de velho. Mas, o que vem ao caso, é que nesta época da vida em que vivemos, fazemos pouco caso de tudo, torcemos o nariz para as coisas mais absurdas pelas quais precisávamos nos importar, e as brigas com os pais, tornam-se cada vez mais constante, pois queremos questionar nossos direitos e gritar por nossa liberdade.
   Nessa fase da vida, passamos por diversas aprovações, as vezes feitas por nos mesmas para ver se aguentamos o tranco que o futuro nos guarda. Levamos diversos pés na bunda, muitos difíceis de superar, e muitas vezes damos diversos pés na bunda também. Somos completamente loucos por qualquer coisa que seja nova e ligada a tecnologia. Passamos horas e horas no twitter, dizendo coisas que não devíamos dizer, falando coisas que não interessam a quem lê, ou muitas vezes apenas dando Rt's e lendo tweets alheios.
   Aos 28 anos, Justin passa por todas essas situações citadas, mas de uma forma completamente hilária que só o autor do mesmo nome do personagem Justin Halpern, poderia descrever. Ele acaba por tomar um grande pé na bunda de sua namorada, e resolve morar com o pai Sam, que solta cada pérolas que são únicas, e que começam a ser twettadas.

   Depois de anos vivendo sozinho, Justin decidi voltar a morar na casa dos pais. Ele havia terminado um relacionamento de mais de três anos e não tinha outro lugar para ir. Mas, dessa vez, as coisas não seriam como sempre, o pai - que antes passava a maior parte do dia fora trabalhando - estava aposentado, e como ele iria trabalhar em casa, os dois passaram a conviver bastante!
Justin temia o pai quando criança, mas sempre o respeitara muito. Porém, conviver com ele diariamente não era fácil. E as pérolas que o velho soltava eram únicas. Ele começou a colocar as frases ditas pelo pai como status do MSN - até que um amigo sugeriu que ele criasse um perfil no twitter. A princípio, tudo normal, apenas alguns seguidores - que eram seus amigos. Mas, de repente, o número começou a subir incrivelmente e ele se tornou famoso. E seu pai também.
Assim surgiu esse livro, que conta alguns casos - hilários - da convivência entre pai e filho.
"Meu pai sempre foi um cara grosso. Quando eu era criança, tinha pavor dele a maior parte do tempo, portanto não podia reconhecer o valor de me relacionar com o ser humano mais direto do planeta [...] Nos primeiros dois meses na casa do meu pai, quanto mais convivíamos, mais eu ficava grato por sentir a mistura de franqueza e insanidade que caracterizava seus comentários e sua personalidade."

Comentario da Nanie Dias no Skoob sobre o livro
Hilário! Não há outra palavra para descrever esse livro. Ler essa história foi uma delícia - eu morri de rir com as tiradas de Sam Halpern. O mais interessante é saber que tudo isso realmente aconteceu na vida de Justin!
Os fatos escolhidos pelo autor são muito engraçados! Eu tive que parar de ler o livro porque já era madrugada e eu realmente estava parecendo uma louca de pedra com minhas gargalhadas... Rir sozinha já é estranho, rir sozinha de madrugada... Esse é aquele tipo de livro que você realmente deveria ter vergonha de ler em um ônibus ou no consultório de médico. Ah, não... a história não é constrangedora, nem a capa... Mas as suas risadas (e eu te desafio a ler esse livro inteiro sem rir nem ao menos um pouquinho) serão.
Enfim, é um livro ótimo!!! Eu estava mesmo precisando de uma leitura divertida assim para espairecer!

Ps: Infelizmente não encontrei este livro para baixar, quem encontrar me avise nos comentarios.

Talvez fantasmas sempre assombrassem mentes, não lugares.

A palavra medo no dicionário é nada mais que um estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, reais, hipotéticos ou imaginários . Mas também é a ausência de coragem, coragem para traçar e cumprir metas desejadas a anos, coragem para dizer o que realmente pensa, e mostra quem você realmente é.O medo é enigmático, é travesso, é imprevissivel, ele te impede de dobrar a próxima esquina, mas faz com que você se apaixone, se vicie e se entregue a sufocante, a deliciosa sensação de calafrios percorrendo todo o seu corpo, algo que só é satisfatoriamente prazeroso ao assistir a um filme, ou ler um bom livro. 
   Hoje, venho com uma proposta diferente de leitura, algo que foge completamente dos meus padrões de um bom romance, um gênero diferenciado, algo que me dei a coragem de provar o gosto do medo, junto de um roqueiro com muitas manias estranhas de colecionar objetos macabros, o Judas.


Uma lenda do rock pesado, o cinqüentão Judas Coyne coleciona objetos macabros: um livro de receitas para canibais, uma confissão de uma bruxa de 300 anos atrás, um laço usado num enforcamento, uma fita com cenas reais de assassinato. Por isso, quando fica sabendo de um estranho leilão na internet, ele não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta. Por 1.000 dólares, o roqueiro se torna o feliz proprietário do paletó de um morto, supostamente assombrado pelo espírito do antigo dono. Sempre às voltas com seus próprios fantasmas - o pai violento, as mulheres que usou e descartou, os colegas de banda que traiu -, Jude não tem medo de encarar mais um.O espírito parece estar em todos os lugares, à espreita, balançando na mão cadavérica uma lâmina reluzente - verdadeira sentença de morte. O roqueiro logo descobre que o fantasma não entrou na sua vida por acaso e só sairá dela depois de se vingar.

Comentario de Regiane no Skoob, sobre o livro
  Quando li a sinopse do livro e soube que estava na lista dos mais vendidos do New York Times eu fiquei super interessada em adquirí-lo.
   E como se não bastasse ser o tipo de literatura que gosto, o autor ainda é filho de um dos meus autores preferidos - Stephen King - o que me fez pensar que Joe Hill seria mais um grande nome da literatura do horror. E não é por menos, Joe Hill é excelente, nessa obra ele prova que seu talento corre pelas veias.
   O astro do rock Judas Coyne tem o bizarro hábito de colecionar coisas estranhas, sejam elas quaisquer tipo de anormalidades. Junto com uma de suas mais recentes aquisições - um terno que, segundo a vendedora, era possuído por um espírito - veio uma série de tormentos e desgraças.
    Então, a vida de Judas e Geórgia, com quem divide a casa se transforma repentinamente, quando ele descobre que há de fato um fantasma naquele terno. Juntos, eles começam a lutar para sobreviver diante da ameaça incontrolável que se tornara aquele fantasma.
   Terminei esse livro em poucos dias, pois ele me prendeu do começo ao fim, ao ponto de me dar calafrios, como se eu estivesse dividindo todo o terror - que Joe criou - junto com seus personagens.
   É um dos meus preferidos no gênero. Recomendo aos que apreciam.